«Se um terror similhante chega a entrar naquela alma, quem lho há de tirar nunca mais?… O que há de ser dela e de nós?»
Na sequência da batalha de Alcácer-Quibir, onde Portugal perdeu a independência e grande parte da sua força de armas, D. Madalena de Vilhena vive atormentada pela incerteza sobre o destino do marido, D. João de Portugal, que se crê ter morrido em combate. Maria, filha de Madalena e do seu segundo (e controverso) casamento com Manuel de Sousa Coutinho, é uma jovem inteligente e frágil que, exposta à possibilidade de D. João estar vivo, se deixa consumir pela ideia de ser filha ilegítima. A chegada de um misterioso Romeiro adensará o clima de consternação.
Publicada em 1844 e escrita a partir da vida histórica de D. Manuel de Sousa Coutinho, o verdadeiro Frei Luís de Sousa, esta tragédia romântica de Almeida Garrett destaca-se por uma exímia construção dramática e é, justamente, considerado um dos textos teatrais mais emblemáticos da literatura portuguesa.
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