O nome de Malala Yousafzai, a menina que quase perdeu a vida por querer ir à escola, nunca será esquecido. Malala nasceu no Paquistão em 1997, no vale do Swat, uma região de extraordinária beleza, habitada por reis e rainhas, príncipes e princesas, cobiçada por povos antigos e protegida pelos bravos guerreiros pashtuns – os povos das montanhas. Uma das melhores alunas da turma, a pequena Malala cresceu nos corredores da escola do pai, Ziauddin Yousafzai, até ao dia em que os talibãs invadiram a sua cidade. Armados e sempre vigilantes, proibiram a música e a dança, obrigaram as mulheres a ficar em casa e decretaram que apenas os meninos poderiam estudar. Malala não podia aceitar esta situação e, fazendo das palavras a sua arma, resistiu – e continuou a ir às aulas. A 9 de outubro de 2012, quando voltava da escola, foi alvejada por membros dos talibãs, e poucos acreditaram que sobreviveria. A jornalista Adriana Carranca visitou o vale do Swat dias depois do atentado, hospedou-se em casa de uma família local e decidiu escrever este livro-reportagem, onde conta tudo o que por lá viu e aprendeu, para ensinar às crianças do resto do mundo a história real da menina mais jovem a ter recebido o Prémio Nobel da Paz. Um bonito e verdadeiro exemplo de como uma pessoa e um sonho podem mudar o mundo.
Sobre Malala, a menina que queria ir à escola:
«É um livro sobre o amor à escola, aos livros e professores, sobre igualdade e tolerância religiosa e cultural (…). Vale a pena.»
Luciano Huck
«Esqueça a Cinderela. Nossos filhos precisam conhecer mesmo é a Malala.»
Rita Lisauskas, O Estado de S. Paulo
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