Plano Nacional de Leitura
Cultura e Sociedade – Vida Prática – Maiores de 18 anos
«Não desejo que as mulheres tenham poder sobre os homens, mas sobre si mesmas.»
Em 1792, com a Revolução Francesa a incendiar o debate político de ambos os lados do canal da Mancha, Mary Wollstonecraft reage apaixonadamente a um relatório sobre educação pública onde o seu autor, o príncipe e diplomata Charles-Maurice de Talleyrand-Périgord, sugere que a educação das mulheres deveria ser feita nos limites da esfera doméstica, longe do espaço público, exclusivo dos homens. Argumentando que as mulheres são elementos essenciais para o progresso de qualquer sociedade e, por isso, merecedoras dos mesmos direitos fundamentais que os homens, Wollstonecraft lança, neste manifesto precursor da luta feminina, as bases para a crítica a um sistema que defendia e promovia a duplicidade de critérios.
O caráter revolucionário de Uma Vindicação dos Direitos da Mulher e a vida de quem o escreveu inspirariam os movimentos emancipatórios feministas e sufragistas dos séculos seguintes, com consequências reais para as vidas de mulheres em todo o mundo.
Avaliações
Ainda não existem avaliações.