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Plataforma

O romance que abalou França pela visão provocadora do cinismo e do desamor a que chegou a sociedade ocidental.

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Caraterísticas

Chancela

Tradutor(a) Carlos Vieira da Silva

ISBN 9789897842115

Data de publicação Abril de 2021

Edição atual 2.ª

Páginas 384

Apresentação capa mole

Dimensões 150x235mm

Coleção Alfaguara

Idade recomendada Adultos

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Plano Nacional de Leitura

Literatura – Maiores de 18 anos

Michel é um funcionário público parisiense, solteiro, quarentão, cínico e apático. A morte do pai converte-o, do dia para a noite, em herdeiro de uma fortuna que lhe permitirá viver comodamente sem precisar de trabalhar. Decide então partir de férias para a Tailândia, empenhado em esquecer tudo e mergulhar numa miríade de prazeres exóticos. No oásis mundial do turismo sexual, conhece Valérie, quadro de uma agência de viagens. É uma mulher capaz de sentir prazer, não tem pudor de viver os seus desejos, e Michel vive com ela uma relação de imprevista intensidade.

Regressado a Paris, decide criar com Valérie uma rede mundial de colónias de férias em que o sexo livre seja o lema, e o corpo a moeda de troca. O sucesso é imediato. Mas a tragédia está a um passo de distância.

Neste seu terceiro romance, Michel Houellebecq, autor incontornável das letras francesas, faz uma reflexão implacável sobre a hipocrisia e a pretensa superioridade da civilização ocidental, com os seus seres desencantados e perversos. Um livro tão amargo quanto pertido, que releva o lugar do escritor francês como um dos mais lúcidos pensadores do nosso tempo.

Os elogios da crítica:

«Na medida em que o romance previu os acontecimentos do 11 de Setembro de 2001, e os ataques terroristas a turistas em Bali, o aviso de Houellebecq é tão poderoso quanto o seu cinismo. (…) São textos como este que fazem de Houellebecq tema de conversa, agente provocador e messias selvagem.»
Janet Maslin, The New York Times

«Plataforma é o romance para ler se quiser compreender a França que não se resume à elite liberal, cujas frustrações e preconceitos a extrema-direita pôde explorar.»
Salman Rushdie, The Guardian

«Houellebecq antecipou a chegada da desumanização. Percebeu que o clima de liberdade em que vivemos não passa de mais uma exortação.»

Yasmina Reza

«Houellebecq tem a capacidade de transformar lugares-comuns em perfeitas comédias.»

Sunday Telegraph

«Houellebecq continua a ser um valor seguro, porventura um dos pouquíssimos representantes daquilo a que outrora chamávamos literatura.»

La Vanguardia

«Michel Houellebecq pode bem ser o romancista mais interessante dos nossos tempos.»

Evening Standard

«O que me impede de ler os livros de Houellebecq e ver os filmes de Lars Von Trier é uma espécie de inveja. Não porque inveje o seu sucesso, mas porque ler esses livros ou ver esses filmes obrigar-me-ia a contemplar o quão excelsa pode ser uma obra e o quão inferior é o meu trabalho.»

Kark Ove Knausgård

«Houellebecq conseguiu mais uma vez. Tem um olfacto indiscutível para captar aquilo a que os alemães chamam o zeitgeist: o espírito dos tempos.»

El País

«Houellebecq é um autor de génio.»

El Mundo

«Está entre os melhores romancistas contemporâneos e é um dos poucos que arrisca perscrutar com previsão cirúrgica o desaire global em que estamos imersos.»

Io Donna

«Entre, caro leitor, na escuridão da terra de amanhã e empreenda a viagem rumo ao fim da noite.»

Der Spiegel


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