E se alguém lhe dissesse que existe uma ferramenta que lhe permitiria ver o invisível? Poderia usá-la quando lê as notícias, para distinguir o que é importante do que é acessório, servir-se dela para perceber o seu lugar no mundo e na História, entender de onde viemos e para onde poderemos estar a caminhar. Poderia até usá-la para ser um consumidor mais consciente, levar uma vida mais saudável, votar de forma mais crítica. Enfim, uma ferramenta que contribuísse para que fôssemos pessoas mais sábias e perspicazes. O mundo seria mais nítido, como se estivéssemos a usar um par de óculos com raios-X.
E se alguém lhe dissesse que essa ferramenta é a estatística?
As estatísticas são uma parte do nosso mundo e da nossa vida. Cruzamo-nos com elas nos jornais e nas redes sociais, usamo-las em conversas entre amigos e para argumentar uma posição sobre determinado tema. No entanto, nunca duvidámos da sua veracidade tanto quanto agora.
A estatística não é nenhum jogo de espelhos ou uma ferramenta manipuladora e manipulável usada para nos atirar areia para os olhos acerca da realidade das coisas. Pelo contrário, ajuda-nos a ler a realidade com maior clareza. As estatísticas, as boas estatísticas, ajudam-nos a ver coisas acerca do mundo e de nós mesmos que não poderíamos ver de outra forma.
Com o rigor e bom humor a que já nos habituou, Tim Harford entra sem medos no mundo dos números e traz para a narrativa as vidas de formidáveis personagens como o falsificador de arte que enganou os nazis, a stripper que se apaixonou pelo congressista mais famoso de Washington e outros detectives de dados famosos, como John Maynard Keynes, Daniel Kahneman e Florence Nightingale.
Através de 10 simples regras, com uma regra de ouro adicional, O que os números escondem ajuda-nos a manter a necessária presença de espírito acerca de nós mesmos, um aguçado sentido crítico e um nível saudável de cepticismo acerca da forma como os números são produzidos e apresentados, pois só assim poderemos olhar à nossa volta e ver, com uma clareza inédita, como o mundo faz sentido.
Os elogios da crítica:
«Numa altura em que a verdade é posta em causa, este é um livro poderoso, convincente e indispensável.» — Caroline Criado Perez
«Só Tim Harford para fazer da estatística do quotidiano algo tão fascinante e pertido.» — Bill Bryson
«Uma leitura lúcida, perspicaz e fundamentada. Deveria ser leitura obrigatória para todos os políticos e jornalistas – embora todos retiremos deste livro enorme prazer pela forma como ilumina qualquer sombra de dúvida e dissipa a névoa da ilusão.» — Stephen Fry
«Sábio, humano e, acima de tudo, esclarecedor. Ninguém explica estatística e números tão bem quanto Tim Harford.» — Matthew Syed
«Um génio a contar histórias que iluminam o mundo em que vivemos.» — Malcolm Gladwell
«Um livro brilhante que nos ensina a ser cépticos sem sermos cínicos.» — Professor Hetan Shah British Academy
Avaliações
Ainda não existem avaliações.