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Nem todas as baleias voam

«Não abras as gaiolas dos pássaros, senão eles morrem de liberdade.»

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Caraterísticas

Autor(a) Afonso Cruz

ISBN 9789896651275

Data de publicação Novembro de 2016

Edição atual 4.ª

Páginas 280

Apresentação capa mole

Dimensões 150x230x12mm

Idade recomendada Adultos

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Plano Nacional de Leitura

Literatura – 15-18 anos – maiores de 18 anos

Será possível vencer uma guerra com a música? Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, que tinha como missão cativar a juventude de Leste para a causa americana. Organizando concertos com grandes nomes do jazz nos países do bloco soviético, os americanos acreditavam poder seduzir o inimigo e ganhar a guerra.

É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista de blues, exímio e apaixonado, que vê sons em todo o lado e pinta retratos tocando piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro, sem deixar rasto, sem deixar uma carta de despedida.

Erik Gould tentará de tudo para a reencontrar, mas não lhe resta mais esperança do que o acaso. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que fará a diferença graças a uma caixa de sapatos.

Sobre a obra de Afonso Cruz:
«Afonso Cruz alcançará um lugar muito destacado nas letras portuguesas.»
El País

«Muito mais que uma leitura recomendável: estamos perante um dos grandes livros da temporada, cheio de engenho e imaginação. Uma lição de literatura.»
Revista Quimera, Espanha

«A bela escadaria da Livraria Lello remete para a obra de Afonso Cruz, (…) um escritor capaz de tocar várias cordas na sua guitarra. Jesus Cristo bebia cerveja é um romance transgénero: uma tragédia rural, rude e desesperada, uma história bucólica – a que não falta um pastor rústico e uma jovem que se banha nua no rio -, uma fábula política e ainda uma farsa. Joga em todos estes registos romanescos e desafia todas as convenções.
(…) todas as personagens deste romance decididamente surpreendente, vítimas de uma fatalidade mais poderosa do que a sua vontade, irão bebê-la até à última gota, até às borras.»
Éric Chevillard, Le Monde


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