Plano Nacional de Leitura
Literatura – Maiores de 18 anos
O novo romance de Manuel Vilas, depois do belíssimo Em tudo havia beleza, que comoveu milhares de leitores. Uma história escrita a partir do coração da memória. Uma busca esperançada da alegria.
«Tudo aquilo que amámos e perdemos, que amámos imensamente, que amámos sem saber que um dia nos seria roubado, tudo aquilo que, após a sua perda, não conseguiu destruir-nos – embora tenha insistido com forças sobrenaturais e procurado a nossa ruína com crueldade e afinco -, acaba, mais tarde ou mais cedo, transformado em alegria.»
Desde o coração das suas memórias, um homem que arrasta tantos anos de passado como ilusões de futuro, recorre às suas recordações para iluminar a sua história. A história de um filho que tem de aprender a viver sem os pais, e de um pai que precisa de aceitar a viver mais longe dos filhos. Uma história que por vezes dói, mas que sempre acompanha.
Neste romance, a meio caminho entre a ficção e a confissão, o protagonista viaja pelo mundo e pelas suas memórias. É uma viagem com duas faces: a face pública, em que o protagonista-autor encontra os seus leitores; e o lado íntimo, em que aproveita cada momento de solidão para procurar a sua verdade. Uma verdade que começa a despontar – dolorosa e inesperadamente – depois da morte dos pais, do pórcio, do afastamento do vício. Uma verdade que ganha novos matizes à medida que toma forma uma nova vida ao lado de um novo amor, uma vida em que os filhos se transformam na pedra angular sobre a qual gira a necessidade inadiável de encontrar a felicidade. Ou a alegria.
Os elogios da crítica:
«A depressão é o ator secundário sem o qual o filme desta vida não poderia ser contado de cabo a raso. Num pacto consigo próprio, em busca de luz nas trevas e de sombra num dia de sol. Este é um livro que nos reconcilia com a autoficção (…). Com Manuel Vilas, o mundo não gira à volta do seu umbigo.»
Rui Lagartinho, Expresso
«Um relato entre a exaltação e o desespero, a lucidez e a puerilidade, a euforia e a depressão assumida. Este livro é, sobretudo, uma declaração de intenso amor aos pais, que se tornam postumamente os seus pontos cardeais para aferir a ordem do mundo, e aos filhos. Uma outra forma de tentar vencer a morte.»
Sílvia Souto Cunha, Visão
«Um hino em prosa com embrulho de poesia. É uma crónica da celebração vital, da procura da verdade e da beleza entre os estilhaços do medo. Juntos, estes dois livros formam um díptico autobiográfico desarmante e comovente, em forma de rapsódia do amor, da dor e da culpa.»
Jordi Gracia, Babelia, El País
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