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Consentimento
O testemunho polémico que incendiou a sociedade francesa. Uma história de amor e perversão, de vítimas e predadores. ** Grande Prémio das Leitoras da revista Elle Prémio Jean-Jacques Rousseau de Literatura Autobiográfica
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Caraterísticas
Chancela Alfaguara
Autor(a) Vanessa Springora
Tradutor(a) Tânia Ganho
ISBN 9789897840494
Data de publicação Setembro de 2020
Páginas 184
Apresentação capa mole
Dimensões 150x235mm
Coleção Alfaguara
Idade recomendada Adultos
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Plano Nacional de Leitura Literatura – Biografia – 15-18 anos – maiores de 18 anos Paris, meados da década de 80: a jovem V. procura nas páginas dos livros algo que preencha o vazio de afecto deixado pelo pórcio dos pais. Com treze anos, num jantar, conhece G., escritor, figura da elite intelectual parisiense, semblante de monge budista e “olhos de um azul sobrenatural”. Desconhece a reputação sulfurosa de que o escritor de cinquenta anos goza e desde o primeiro olhar é conquistada pelo magnetismo daquele homem, pelos olhares que lhe dedica. Depois de um meticuloso cortejo de algumas semanas, V.entrega-se a G. de corpo e alma. O idílio amoroso chega ao fim quando V. percebe, com uma terrível desilusão, que G. colecciona relações com adolescentes e que faz das sucessivas conquistas a matéria-prima da sua obra literária. Debaixo da aparência melíflua de homem de letras esconde-se um perigoso predador, enfeitiçado pela juventude das suas vítimas, encoberto por uma sociedade complacente. Mais de trinta anos volvidos sobre os factos, Vanessa Springora narra, de forma lúcida e fulgurante, esta história de amor e perversão. Uma história inpidual – a sua história com o escritor Gabriel Matzneff – que espelha tantas outras e que expõe as derivas de uma sociedade deslumbrada pelo talento e pela celebridade. Corajoso e comovente, este romance autobiográfico incendiou o meio literário francês, reacendeu o debate sobre o consentimento um pouco por todo o mundo e apaixonou milhares de leitores. Os elogios da crítica: «Depois de três décadas de arrependimentos, adicções, bloqueios, depressões, Vanessa Springora, hoje editora, decide escrever Consentimento, testemunho sóbrio mas directo que se propõe “apanhar o caçador na sua própria armadilha, prendê-lo num livro”.» «Um livro de coragem, de denúncia e de vontade de expor a hipocrisia e complacência de muitos.» «Um livro que tira o sono a quem o lê. (…) Ao fim de algumas páginas percebemos que se trata de um livro urgente, e pode ser lido num só fôlego. A perplexidade com que a história de Vanessa Springora nos deixa é tal que só pensamos numa possibilidade de mudança.» «Uma narração detalhada e implacável, escrita com mão firme, incisiva e impregnada de uma dor discreta. […] Pagando ao predador na mesma moeda, Springora tece um texto catártico, que fará história.» Christine Rousseau, Le Monde «Uma escrita simples, rigorosa e sábia, uma linguagem clássica, luminosa e precisa. Elegante e implacável. […] Um livro maior.» Marie-Dominique Lelièvre, Le Nouveau Magazine Littéraire «Um livro que é como um farol, que não pára de lançar a sua deslumbrante luz.» Télérama «Um testemunho lúcido e arrepiante, […] um livro corajoso e poderoso.» Léonard Billot, Les Inrockuptibles «Um livro que é um murro e que não dá tréguas, uma obra de reparação simbólica, um terramoto.» Julie Rambal, Le Temps «O livro de que todo o mundo fala. […] De uma excelente qualidade literária.» Europe 1 «Mexeu completamente comigo.» Guillaume Erner, France Culture «Há quem diga que hoje em dia os livros já não têm poder. Em França publicou-se um livro que em poucos dias mudou metade do mundo.» «Uma leitura que faz estremecer. Vanessa Springora encontra as suas palavras e com isso dá a muitas outras vítimas finalmente uma voz.»
Pedro Mexia, Expresso
Jornal de Letras
Tiago Manaia, Máxima
Neue Zürcher Zeitung
NDR Kultur
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