Plano Nacional de Leitura
Literatura – 15-18 anos – Maiores de 18 anos
Manuel Vilas compõe, com uma voz corajosa, desencantada, poética, o relato íntimo de uma vida e de um país. Simultaneamente filho e pai, autor e narrador, Vilas escava no passado, procurando recompor as peças, lutando para fazer presente quem já não está. Porque os laços com a família, com os que amamos, mesmo que distantes ou ausentes, são o que nos sustém, o que nos define. São esses mesmos laços que nos permitem ver, à distância do tempo, que a beleza está nos mais simples gestos quotidianos, no afecto contido, inconfessado, e até nas palavras não ditas.
Falando desde as entranhas, Vilas revela a comovente debilidade humana, ao mesmo tempo que ilumina a força única da nossa condição, a inexaurível capacidade de nos levantarmos de novo e seguirmos em frente, mesmo quando não parece possível. É desenhando um caminho de regresso aos que amamos que o amor pode salvar-nos.
Confessional, provocador, comovente, Em tudo havia beleza é uma admirável peça de literatura, em que se entrelaçam destino pessoal e colectivo, romance e autobiografia.
Manuel Vilas criou um relato íntimo de perda e vida, de luto e dor, de afecto e pudor, único na sua capacidade de comover o leitor, de fazer da sua história a história de todos nós.
Os elogios da crítica:
«Um retrato pessoal, que no fundo é um espelho muito bem conseguido da condição humana. Pelo estilo e pelo destemor, merece a mais alta das notas.» — Nuno Costa Santos, Observador
«Um livro magnífico, que é uma obra de arte sobre a vida. A grande literatura é assim.» — Fernanda de Abreu, Jornal de Letras
«Magnífico, corajoso, vai partir-vos o coração.» — Javier Cercas
«Um livro que nasce da perda e, ao mesmo tempo, da luminosidade do amor.» — La Vanguardia
«Uma narrativa que chega ao coração da verdade e faz da vida de uma personagem um ensinamento universal.» — El País
«Uma confissão bela e autêntica, uma tentativa do autor de salvar a sua própria família através da verdade de um livro extraordinário.» — La Razón
«Este é um livro escrito com uma clareza e uma força portentosas. Nenhuma retórica, nenhuma mentira.» — El Mundo
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