Nem todas as baleias voam (Livro de Bolso)
10,76€«Não abras as gaiolas dos pássaros, senão eles morrem de liberdade.»
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Combinando um mistério policial com uma saga familiar, Deus Pátria Família oferece uma inquietante visão alternativa da nossa História. Semifinalista do Prémio Oceanos de Literatura
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Chancela Companhia das Letras
Autor(a) Hugo Gonçalves
ISBN 9789897842832
Data de publicação Maio de 2021
Edição atual 2.ª
Páginas 456
Apresentação capa mole
Dimensões 145x230mm
Coleção Companhia Das Letras
Idade recomendada Adultos
«Às vezes, fazer a coisa certa obriga-nos a sentir a coisa errada.» Lisboa, 1940 Uma mulher é encontrada morta no santuário do Cabo Espichel, envolta num manto branco, com um rosário entre os dedos. Os peregrinos confundem-na com uma aparição de Nossa Senhora. Os detetives encarregados do caso não vão em delírios, mas também não imaginam que aquele é apenas o primeiro homicídio. Vivem-se tempos estranhos: os tanques alemães avançam Europa fora e a bandeira nazi é içada na torre Eiffel. A Lisboa chegam milhares de estrangeiros e refugiados judeus, que escolhem a capital portuguesa como abrigo temporário ou porta de saída para uma vida sem medo. Os crimes de matizes religiosos sucedem-se: todos os meses, aparece mais uma mulher morta. A Polícia de Investigação Criminal entrega o caso a Luís Paixão Leal, ex-pugilista de memória prodigiosa, com um olho de vidro e um passado misterioso em Nova Iorque. O detetive, que vê na justiça uma missão de vida, empenha-se em descobrir o culpado. Até que, numa manhã de domingo, tudo muda: um golpe violento afasta Salazar do poder e sacode o xadrez político do país. Portugal abandona a neutralidade na guerra e alinha-se com as forças do Eixo. Nas ruas da capital, começa o cerco aos refugiados judeus e ecoam as tenebrosas memórias das perseguições da Inquisição. Com a reviravolta política, Paixão Leal vê-se no centro de uma conspiração ao mais alto nível. O detetive, que vive com uma judia alemã e os seus dois filhos, sente a ameaça bater-lhe à porta. Num mundo à beira do colapso, terá um preço a pagar caso insista em desvendar a verdade. Dos loucos anos 1920 nos Estados Unidos à convulsa década de 1940 em Portugal, chega-nos uma versão alternativa do nosso passado, com ecos no presente, porque basta uma única reviravolta para mudar o rumo de um país e assombrar milhares de vidas. Entrelaçando um mistério policial com uma saga familiar, Deus Pátria Família é um romance magnético do autor finalista dos Prémios PEN Clube e Fernando Namora. Os elogios da crítica: «A escrita ágil, precisa, exuberante de Hugo Gonçalves recupera, na perfeição, o ambiente de medo, desconfiança e perigo da cidade durante a Guerra. As suas esquinas escuras, os esconderijos claustrofóbicos, o calor sufocante, o inflamar dos ânimos nesse tórrido Verão de 1940 são invocados com mestria. […] Hugo Gonçalves consegue a proeza de conjurar, com a sua escrita, um Portugal “amordaçado”.» «O uso de personagens muito bem delineados, a par de uma reconstituição de época bastante credível, com uma cadência narrativa bem montada, deixa o leitor navegar por um engano consciente e permite entender o que poderia resultar da célebre premissa “e se?”.»
«Deus Pátria Família agarra o leitor pelos colarinhos, logo a abrir, e nunca mais o abandona. […] Podemos lê-lo como um policial, uma reconstituição histórica, um questionamento religioso, um estudo de personagens, um enredo com pontas bem atadas. Mas talvez seja, acima de tudo, um desafio ao leitor: o de se rever hoje no que o passado já experienciou. Ler para não radicalizar.»
Luís Ricardo Duarte, Visão
Helena Vasconcelos, Público
Diário de Notícias
«Não abras as gaiolas dos pássaros, senão eles morrem de liberdade.»
Ao vigésimo livro, João Tordo regressa à cidade onde tudo começou, para construir uma narrativa atravessada de mistério, solidão e ternura.
«João Tordo tem uma capacidade enorme de efabulação, que não se encontra facilmente.»
José Saramago,
na atribuição do Prémio Literário José Saramago
Uma fábula poética inspirada em dois contos de José Saramago, pela pena de um dos mais premiados escritores portugueses do nosso tempo.
Partindo da música e da literatura, João Tordo regressa ao ensaio, com um conjunto de textos onde explora a relação humana com a espiritualidade e a religião, assim como o medo que nos limita, o optimismo que nos impele, a melancolia que nos afunda e a possibilidade da alegria e da comunhão.
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