Perdidas dos leitores por incompreensão dos editores, esquecidas nos arquivos de bibliotecas e de colecções privadas ou na tumultuosa vida de Fitzgerald nos anos de 1930, estas dezoito histórias agora devolvidas à literatura são um eco da nostalgia contida no famoso lamento de Gertrude Stein quando se referiu à «geração perdida».
A publicação destes textos, organizados e preparados por Anne Margaret Daniel, devolve-nos um Fitzgerald livre da censura e da esterilização narrativa imposta pelos seus editores contemporâneos.
Escrito com a beleza e a genialidade que lhe são características, o autor incontornável de alguns dos melhores clássicos da literatura contemporânea explora temas familiares com uma frescura surpreendente: os sonhos de glória e de êxito, a solidão das pessoas normais e das celebridades num mundo em crise, o meio do cinema e os seus costumes, a doença, a loucura.
Um Fitzgerald demasiado realista e inconformista para o tempo que o viu escrever O grande Gatsby e Terna é a noite, mas nem por isso menos genial.
Os elogios da crítica:
«Morreria por ti destaca-se pela luz que lança sobre o lado mais sombrio e mais autobiográfico de Fitzgerald, num acréscimo indispensável e muito bem-vindo à sua obra. (…) Esta colectânea é prova do tremendo alcance das suas histórias, da sua inteligência mordaz e, acima de tudo, da sua coragem e entrega a histórias cujo núcleo emocional deriva de uma realidade absolutamente inflexível.» — Zaina Arafat, Vice
«O que mais impressiona nestas histórias é o sentido de humor… No período em que as escreveu, ele falava do desejo de abrir um ‘novo veio’ na sua obra. ‘Ele estava feliz quando morreu’, diz-nos Daniel nas suas notas, e a trabalhar com afinco – uma revelação algo chocante.É uma ideia aliciante.» — The Independent
«Não existe, na literatura inglesa, autor que tenha escrito frases mais musicais do que Fitzgerald. Um feito impressionante, considerando a clareza brilhante do seu trabalho. Poucos podem pôr em causa a grandiosidade do pouco que ele escreveu na sua breve e caótica vida.» — The Toronto Star
«A precisão e a finura de Fitzgerald excedem largamente os escritores contemporâneos.» — The New Criterion
«Uma arca de tesouros demasiado negros para as revistas dos anos 30. Sorte a nossa.» — Newsday
«Os aficionados de Scott Fitzgerald têm nesta edição uma emoção que foi negada aos seus leitores contemporâneos… E sem a censura a que os seus textos costumavam ser submetidos.» — The Dallas Morning News
«Uma adição muito bem-vinda ao cânone de Fitzgerald.» — The Washington Post
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