Poderá a resolução das equações de Einstein levar à contemplação de um abismo inimaginável para a mente humana? Ou a descoberta de uma fórmula salvar a humanidade da fome e, ao mesmo tempo, servir como uma das mais diabólicas armas de destruição do nazismo? Ou ainda o sonho do absoluto conduzir ao mais terrível dos pesadelos?
Em cinco magistrais relatos, cruzando ficção e História, horror e beleza, Benjamín Labatut compõe um labirinto literário e ensaístico a partir da história de químicos, físicos e matemáticos como Fritz Haber, Alexander Grothendieck ou Werner Heisenberg, personalidades esquivas e excêntricas, no limbo entre o génio e a loucura, que revolucionaram o século xx, marcando o momento em que a humanidade deixou de entender o mundo. Um livro estranho sobre ideias estranhas, impermeável a categorias, que se embrenha em domínios tão inacessíveis como os buracos negros e a mecânica quântica, e os transforma em literatura.
Tradução de Guilherme Pires
Os elogios da crítica:
«Os limites do conhecimento humano: eis o território em que Labatut, com verve e extraordinário vigor intelectual, circula neste livro admirável.»
José Mário Silva, Expresso
«Tão condensado e potente como uma cápsula de cianeto; um veneno cuja história da sua origem ocupa grande parte do capítulo de abertura, a primeira de muitas incursões pelas maravilhas e horrores desencadeados pela ciência nos últimos séculos… Uma meditação em prosa próxima da obra de W. G. Sebald ou de Olga Tokarczuk.»
The New Yorker
«Um livro – tão assombroso quanto erudito – que insiste obstinadamente em relacionar as maravilhas do avanço científico com as atrocidades da História.»
Wall Street Journal
«O livro mais estranho e original que li nos últimos anos. (…) [capaz de] transformar um relato da matemática e das ciências modernas em algo tão sinistro como uma notável história de fantasmas.»
New Statesman
«Totalmente hipnotizante e revelador… Completamente fascinante.»
William Boyd
«Labatut escreveu um romance distópico de não-ficção que se desenrola não no futuro, mas no presente.»
John Banville
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