Plano Nacional de Leitura
Literatura – 15-18 anos – Maiores de 18 anos
PRÉMIO NOBEL DE LITERATURA 2021
Após fugir da aldeia onde nasceu, numa região fustigada pela pobreza, pela fome e pela doença, o jovem Ilyas chega a uma pequena cidade costeira onde assiste a um desfile da Schutztruppe, a feroz «tropa de protecção» da África Oriental Alemã. Anos mais tarde, perante a iminência de uma grande guerra entre Britânicos e Alemães, que estalaria em Tanga, em 1914, Ilyas decide juntar-se a esse mesmo exército de mercenários africanos, prometendo à sua irmã mais nova voltar muito em breve. A promessa fica por cumprir, e o paradeiro desconhecido do irmão ensombra a vida de Afiya até que ela conhece Hamza, um desertor generoso e sonhador que conseguiu escapar aos horrores da guerra. Entre ambos nascerá uma história de amor improvável que ligará as duas famílias, e os continentes africano e europeu.
Entrelaçando história e ficção, Vidas Seguintes é um romance lúcido e trágico sobre África, o legado colonial e as atrocidades da guerra, bem como as infinitas contradições da natureza humana.
Os elogios da crítica:
«A obra de um mestre.» — The Guardian
«É uma experiência rara abrir um livro cuja leitura encerra as qualidades de uma história de amor… Mal nos atrevemos a respirar, com receio de quebrar o encantamento.» — The Times
«Um dos autores pós-coloniais de maior preeminência no mundo.» — Comité do Prémio Nobel de Literatura
«Vidas Seguntes confirma o lugar de Gurnah entre os mais destacados prosadores da literatura inglesa moderna.» — Evening Standard
«Uma África perdida que pulsa com o imprevisível. Nela, um mundo destruído é recuperado de forma apixonada.» —Sunday Times
«A ler logo que possível.» — João Céu e Silva, DN
«Um livro soberbo de Abdulrazak Gurnah. A mestria de uma escrita que vê a vida de um refugiado de forma singular.» — Cláudia Marques Santos, Observador
«É um romance de grande maturidade por um contador de histórias experimentado que absorveu a tradição do seu mundo — a África Oriental — e a do mundo em que viveu — o Reino Unido — para escrever sobre uma raiz pessoal.» — Isabel Lucas, ípsilon
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